terça-feira, 21 de outubro de 2008

Preconceitos


Por vezes temos tendência a generalizar a partir do comportamento de alguém, para a sua classe, raça, estatuto etc. Talvez por ser mais fácil, categorizar as pessoas em classes do que ter o trabalho de analizar cada pessoa pela sua específicidade.

Assim baseados nessas ideias pré-concebidas que por vezes nem fomos nós que as formulámos, mas sim, aceitámos, rotulamos todos aqueles que conhecermos pertencentes a determinados grupos.

E quando é connosco? Quando é o nosso grupo social, estatura, altura, nacionalidade ou raça que está na berlinda? O que pensariam se fossem a um pais onde predominam loirissimos e fossem discriminados por serem morenos? O que sentiriam se fossem a um país onde os portugueses tenham uma história de imigração e vos olhassem de forma diferente, só porque eram daquela nacionalidade?


Neste exercício (imagem) , constavam pessoas de todas as nacionalidades que se encontram escritas. Cada elemento tinha de colar nas costas dos outros, estereotipos e preconceitos que tinham sobre as outras nacionalidades, não me lembro ao certo de tudo o que escreveram para os tugas mas pelo menos constavam estas:


- Preguiçosos
- Ciganos
- Barulhentos
- Pobres
- Sempre atrasados


E que tal? ;)


Não há nada como ver o que cada um é por aquilo que ele vale, pondo de parte ideias pré-formadas. Não há nada como nos deixarmos surpreender com o que cada pessoa tem para nos mostrar de sí.

domingo, 19 de outubro de 2008

Ventos que limpam e constroem


Se um remoinho pode adivinhar uma tempestade, será que uma tempestade na nossa vida pode trazer o sol ?

Não me parece um silogismo com lógica, qualquer professor de filosofia me reprovaria caso lhe apresentasse tal coisa nas tão longinquas aulas de 11 ano onde tinha sempre os silogismos certos (xiiiuuu).

Isto também não seria exactamente um silogismo, um (mais) (in) correcto seria qualquer coisa como:


Se um remoinho pode adivinhar uma tempestade

Se depois da tempestade pode vir o sol

Então um remoinho pode adivinhar o sol.


Por vezes aquilo que é chato ou stressante pode agravar, mas também se nos mantivessemos sempre na rotina, na inercia, no quotidiano, nunca evoluiriamos.

A tempestade destroi, mas o homem ve-se obrigado a (re) construir e reformular depois!

Por vezes é necessário que passe um furacão pelas nossas vidas para percebermos que há muito que deixavamos os dias arrastarem-se, que cada dia servia para esperar o outro e que isso não é viver.

Não posso deixar de reflectir sobre alguém que conheço e que neste momento está no meio do furacão. Mas ela ainda não teve tempo para limpar os estragos e começar a reconstruir. Ainda não se conseguiu por de fora da situação, num espaço abrigado e analisar tudo o que se passou, reflectindo sobre o que lhe pode trazer de bom, tantas coisas más que se passaram, nem que seja na sua forma de encarar a vida e de viver.

Quando as poeiras acentarem, concerteza que se vai tornar uma pessoa melhor e mais feliz. Sem dúvida!!

Cá estarei para aplaudir!!

sábado, 4 de outubro de 2008

Fresquinho #13

O ponto de virada no processo de crescimento é quando descobrimos o centro da força dentro de nós mesmos (...) (Max Lerner)