domingo, 19 de outubro de 2008

Ventos que limpam e constroem


Se um remoinho pode adivinhar uma tempestade, será que uma tempestade na nossa vida pode trazer o sol ?

Não me parece um silogismo com lógica, qualquer professor de filosofia me reprovaria caso lhe apresentasse tal coisa nas tão longinquas aulas de 11 ano onde tinha sempre os silogismos certos (xiiiuuu).

Isto também não seria exactamente um silogismo, um (mais) (in) correcto seria qualquer coisa como:


Se um remoinho pode adivinhar uma tempestade

Se depois da tempestade pode vir o sol

Então um remoinho pode adivinhar o sol.


Por vezes aquilo que é chato ou stressante pode agravar, mas também se nos mantivessemos sempre na rotina, na inercia, no quotidiano, nunca evoluiriamos.

A tempestade destroi, mas o homem ve-se obrigado a (re) construir e reformular depois!

Por vezes é necessário que passe um furacão pelas nossas vidas para percebermos que há muito que deixavamos os dias arrastarem-se, que cada dia servia para esperar o outro e que isso não é viver.

Não posso deixar de reflectir sobre alguém que conheço e que neste momento está no meio do furacão. Mas ela ainda não teve tempo para limpar os estragos e começar a reconstruir. Ainda não se conseguiu por de fora da situação, num espaço abrigado e analisar tudo o que se passou, reflectindo sobre o que lhe pode trazer de bom, tantas coisas más que se passaram, nem que seja na sua forma de encarar a vida e de viver.

Quando as poeiras acentarem, concerteza que se vai tornar uma pessoa melhor e mais feliz. Sem dúvida!!

Cá estarei para aplaudir!!

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