quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Para lá da janela




Para lá da janela está o sol, está o horizonte longínquo que posso ver daqui.
Para lá da janela ficam os sonhos que deitei fora, ficam os objectivos inalcançáveis que apensas consigo visualizar... ao longe!
E aqui dentro da janela eu olho, observo, quase que toco, mas não sinto. E assim, fico deste lado a pensar como seria se partisse rumo a esse horizonte longínquo, do outro lado da janela.
Paro, penso, pergunto-me como seria, e vejo-me já a viver esses sonhos que não tenho coragem de seguir.
Encosto-me calmamente, tentando pensar naquilo que tenho de fazer de concreto, de objectivo, de necessário, tentando abstrair-me dessa utupia. Adormeço e sonho...
Acordo de um sono longínquo, sem barreiras nem medos, sem janelas grossas que me impedem de concretizar os meus sonhos. Abro os olhos e deparo-me novamente com aquela janela.

E é então que num impulso me levanto e me dirijo até à porta!!!

2 comentários:

Ofélia Queirós disse...

Boa...e não penses no que vais perder, pensa no que vais ganhar ;)

Beijos

Maria Brandão disse...

às vezes é preciso mais acção e menos observação ;)